Tuesday, March 29, 2011

I feel you...

No more words to undressed feelings...

Friday, March 25, 2011


Num desfiladeiro de palavras incompletas soltam-se os pensamentos em segredo

Em tonalidades disformes, em datas não repetidas
sinto as mesmas palavras ansiosas ou sem anseio
Sinto uma viagem recolhida de memórias partilhadas
Om silêncio desvanecido
Pausas concretas
Os dedos enforcam-se
O verniz ainda brilhante sucumbe numa estática tensão
O meu memorial de palavras tocam-me o corpo hoje
Apetecia-me perguntar onde nos encontramos lúcidos


Tuesday, March 22, 2011


Na hora de uma inconsistência efémera as paredes respiram fundo e abalam-se...

Num desconhecimento de uma propriedade conhecida em surdos modos...

Vou fazer uma lista e clicar em mim própria como uma certeza indefinida e acreditar que sou um numero exclusivo....

No more words for vintage thoughts...

Thursday, March 17, 2011

E vamos desenhar desenhos na parede, fazer traços e perceber onde existimos
Tremermos por dentro...
Trocar canções e sons que nos vislumbram ou nos deixam mais frágeis
Ao solo de um Verão, com uma praia quase deserta, com os corpos molhados, com aquele desejo imberbe, quase incontrolável
Viver noites a Sul, sem querer saber onde acordar
Apenas acordar e voltar a olhar nos olhos
Fingir que outros não existem nesse sabor...
Visitar solos desconhecidos pelas palavras antigas e inventar palavras novas
Mais perto...
Mais perto de ti...
Mais perto de mim...
Nos encontros, desencontros que nos toldam o corpo e os sentidos
Mas sentir...
Ao amanhã do acordar um toque suave, uma respiração...
Mais perto...
E o Inverno sente-se, e o calor abraça, a pouco e pouco, devagarinho para espantar o medo
Medo das frieiras ou das cicatrizes
Medo das coisas simples, tal como estas palavras, simples...
A simplicidade de dois passos compassados, sem palavras
Tocando a areia
Tocando-te,tocando-me
Em ti, em mim...
Mais perto.

Amor em R. Maior

Os diálogos distantes, os silêncios presentes, sinto-te sempre.
Uma equação sempre em fios invisiveis
Queria estar com Matilde e num esgar de movimentos sem sentido estarmos para além de nós
Oiço-te ao tocar-me
Sinto a tua voz cheia de despidos rumores
Em ti
Vamos parar, falhar sem rodeios como almas cor de rosa
Dançar numa sala e partir candeeiros para depois dançar com os vestidos intermináveis que se apoderam das nossas cabeças
As palavras vão descrevendo o sim e o não, o ser e não ser, corrosivas crenças que não se abandonam
Os dedos dos pés tocam solilóquios, monólogos de nós para o vazio
Fossem os meus braços gigantes estradas e já te abraçava sem palavras, só com a pele
A seguir, um dueto, pausado, lento, com movimentos que assolam aforismos para não nos perdermos
De seguida um foco até ao branco da sombra, uma respiração
Em silêncio trocaríamos de roupa
A fuga para o frenético espaço de espelhos que não queremos olhar
Queria estar na estrada com o sol a queimar-me
Queria os óculos a tocarem na areia
Queria a noite no pátio e as conversas longas
Queria o burburinho a descer-me pela garganta
Queria os teus passos a descer as escadas a morderem a parede laranja
O dueto contínuo visita palestras infindáveis
Aqui e ali, no escuro ou na Presente luz, com palavras, sem ela...
Eu e tu, tu eu, Sempre

Thursday, March 03, 2011


be strong and be a vicious of the others needs...

If you´re not capable of carrying yourself, be gentle and let the others take care of your lost soul...

You´re safe in the state of not being

Tuesday, March 01, 2011

A manhã
Um sinal sonoro e a minha boca ouve o ruído
Uma manhã Presente e o corpo ressuscita
Os corpos deambulam pelas extremidades e por dentro
Bem fundo, para não se esquecerem
A quase noite
Apressa-me o corpo
O regresso
Em, voz, não em surdina, em voz, em cada palavra, a cada passo de uma sílaba bem dedilhada
Vou zelar pela lã cor de rosa que se enleia nas agulhas das estações que passam
O comboio a correr para apanhar o outro
As janelas cruzam-se e vários olhares mergulham
Cabelos, curtos, compridos, outros apanhados a voar pelos assentos estáticos mas não silenciosos
"Ouvi o carro, fui para a cama. Depois levantei-me, vesti a bata e fui buscar uma faca á cozinha..."no more songs for my silent hears...
Os carris ecoavam-lhe na cara, perto dos olhos
As agulhas paravam a lã cor de rosa que se desfia, á medida que as suas palavras tocavam os olhos despertos
Desfia palavras, não mundanas, as de si para si, ouvidas pelo mundo para se ouvir a si própria
Tears are dry, smile with pride
Clarice no meu colo, embalada, com a cara virada para baixo
Não se mexeu
Next stop: Myself
Até onde vai a lã cor de rosa desfiar-se?
Next stop: a lost train