Thursday, September 06, 2007

The Vanity Sessions

Wednesday, September 05, 2007

Ouvindo: Death In Vegas- Aisha

Saturday, August 18, 2007


" Estou emocionado; sinto o meu corpo como uma máquina de precisão em descanso.Eu,sim,tive verdadeiras aventuras.Não me lembro dos pormenores mas percebo o encadeamento rigorosa das circunstâncias..."
Sartre
foto:Gdansk (Polónia) Julho 2007

Friday, July 06, 2007

Love you to death (Type O Negative)

A música representa para mim, uma nobre ilustração , de grande parte da minha vida.
Os momentos mais belos, mais reflexivos, inventivos, impulsivos,todos os momentos que fazem de mim a pessoa que sou. (boa ou má...)
Tenho um grande respeito pela música e pelos seus intérpretes. Seria hipócrita generalizar, reduzo-me egoisticamente à minha play list interior/exterior, ou o que considero pertinente de valorizar ( pretensão ou não , é do coração).No entanto, sempre consciente da avidez de conhecer nova música. Aliás, inquieto-me e procuro sempre escutar nova música.
De Bach (com devidas vénias ao intérprete Glenn Gould de quem sou fã condicional ou incondicional, não sei), a Type O Negative. De Stabat Mater de Pergolesi, a Oceansize com album Effloresce, a primeira faixa ,i am the morning .
Todos eles me proporcionam uma escuta generosa, em que agradeço por todos os momentos em que existem e que pensaram em compor.
Sem mais análises puras ou impuras, agradeço àqueles que nos momentos do sentir ...
Me fizeram sentir.
Quando fechares os olhos, que música queres sentir?
Obrigada por pensares

Teatro do Mar-Daimonion
A partir do Mito de Fausto...
(espectáculo de rua, multimedia)

July 12th - Cracow (Poland)July 15th - Gdansk (Poland)July 26th - Praia de Sta. Cruz (Portugal)August the 3rd and the 4th - Frankfurt/Main (Alemanha)

Saturday, June 23, 2007

Se a tua voz madrugasse ao meu ouvido
Esta noite branca seria indivisivel
Um pormenor enfeitado de vazio

This Mortal Coil- " Help Me Lift You Up"

Saturday, May 26, 2007

Que silêncio

Monday, April 02, 2007

Aguardo-te quieta, imóvel no invisível silêncio

Friday, March 30, 2007

Um comboio
Lá fora tudo se ultrapassa a si mesmo sem respostas ao tempo
Os meus olhos vendados
Uma mulher recheando os seus remendos com linha fina
Duas agulhas
As mãos dançam na convalescente vontade de desenhar o linho
Os olhos fecham-se
A boca descai
Adormecem numa tempestade de fundos infinitos
O corpo estremece no ressurgir ás estações ruidosas
Acorda
Para sair

Friday, March 23, 2007

Voz...

O meu aborrecimento por vezes leva-me a coisas...
Adoro música (pensei em escrever Amo mas não sei porquê ...).
O silêncio deste espaço não interfere com a minha paixão.
Isto tudo para dizer que quando o aborrecimento me soletra várias vezes incógnitos susurros de inquietação,tenho de respirar procurando novos festins sonoros.
Há coisas que me fazem feliz: a música é uma delas
Jeff Buckley: Há uns dias ouvi.pensei que a minha ignorância evoluiu para estupidez, isto porque já tinha ouvido mas a minha pessoa ausente naquele momento escapou-se de uma viagem sonora profunda e muito emotiva.
Sem ressentimentos para a minha pessoa que se lamenta desse passado despercebido:Jeff Buckley obrigada pelas manhãs que me tocam.
Jesu- uma nova experiência
Judgenhydrogen- Fechar os olhos e pensar em Michael Gira de Swans.Uma reinvenção.
Apse-O céu tocou...

Novas vozes e sons que me reinventam

Thursday, March 01, 2007

Preciso de Heróis, de histórias.
Quem são os vossos Heróis.querem contar-me as sua histórias?

Thursday, February 22, 2007

A noite já adormeceu...

Thursday, February 15, 2007

quando dependemos de olhares incógnitos
e somos anonimos
quando essa riqueza nos passa ao lado
quando
amanha
depois
no outro dia
silenciados pelo vicio
Somos mais
Se nos olharmos...

Monday, February 12, 2007

On Stage


Um segmento
num olhar vazio
cheio de coisas
Este é o espaço de tudo para mim.
Em que a voz me escapa pelo medo e o corpo morre porque tudo é maior que ele.O vazio maior do mundo. Em que o silêncio é a escuta do julgamento, e na falha humana de sermos nós perdemos alma de sermos outrem.
Perdidos no dubio de ser nada, num milésimo eterno de pensar.
Sufoco na felicidade de voltar a sentir o enforcamento

Thursday, February 08, 2007



Quantos dias são assim?

Em que a luz nos escapa.

Friday, February 02, 2007

Avenida
"Pode ajudar-me a entrar no comboio?"
Marquês de Pombal
Mete a mão ao bolso
Parque
desembrulha um rebuçado de fruta
S. Sebastião
mastiga-o
Praça de Espanha
Quieta
Jardim Zoológico
Fala sozinha
Laranjeiras
Escuta-se
Alto dos Moinhos
Passos cuidadosos
"Se eu soubesse que fazia deslumbramento não tinha entrado no comboio, é assim. (ri)
Não sabia que fazia deslumbramento, só depois de entrar para o comboio.Enfim..."(ri)
Colégio Militar / "Luz"
"Se eu tivesse visto não acontecia.
Mas como sou cega..."(suspira)





















































































































































































































































































































Tuesday, January 30, 2007

Viagem


Wednesday, January 24, 2007

Hoje foi um dia cheio de luz!
Desde que o novo ano espreitou na minha boca que não me saboreava tão plena.
Há dias assim, raros, mas tenho a certeza que daqui para a frente se tornarão um quase vício.
Depois de um dia em que visitei várias vezes o Metro(Avenida, S. Sebastião, Sete Rios,Avenida, Baixa Chiado), um palmilhar fortuito de cabines escorregadias que me escapavam por entre os dedos curtos, fechei os olhos e abençoei este dia.
Se te disser que as coisa simples foram as mais inebriantes e mágicas, talvez não passem de uma coincidência ancestral com a realidade imperfeita.
Estive com a minha prima (que abençoo como se fosse irmã. Ela contou-me um segredo.)
O meu dia prosseguiu, apressadamente nas cabines escorregadias,rolantes ,de várias vidas silenciosas.
Cheguei ao submarino amarelo (diga-se: Escola Superior de Teatro e Cinema, prestes a falir porque o dinheiro foi comprar cigarros e não voltou), tudo correu bem.
Vozes que me falaram de projectos e projectos que se acordam e se assumem senhores de si mesmo , espancam-me o ouvido beijando-o carinhosamente.
Um entrar em casa para fazer tempo para uma audição.
Audição:Teatro São Carlos para figuração nas Valquírias.
As horas despejaram-se languidamente nas paredes de uma casa em Lisboa e os meus passos tremeram as calçadas e as cabines.
Quando o meu olhar alcançava o nobre edifício, de uma audição ainda incógnita, a Dona Ana, senhora que vende a revista Cais, me assaltou o olhar e o meu corpo sorriu. Comprei uns postais. Sou a Bruxa da Bondade, uma Fada, é isso, nas suas palavras que me fizeram feliz.Aquela voz e aquele corpo com o almoço da minha abençoada irmã e o segredo que partilhou comigo, fizeram do meu dia quase uma paraíso solene, silencioso só para mim.
Fiquei na audição, cremando pescoços com dentadas subtis.
Todo o meu dia ecoou ao chegar a casa, num sonâmbulo prazer.
Desejo que todos os teus dias se iluminem com todas as coisas simples.
Elas existem, nós não as vemos


Se todos os dias sorrissem dentro de mim como hoje

Se todos os dias encontrasse uma mulher como ela

Saberia que nem todas as almas estão mortas.

Obrigada Dona Ana da Cais

Friday, January 19, 2007


"...de maneira que sexto, quinto,quarto o ginecologista casado com uma bailarina, os movimentos dela no elevador sempre longos, de metros, metros para pegar no saco, achar as chaves as chaves na mala, arranjar o cabelo e o queixo altivo, à procura, a distância entre as caixas do correio e a porta, que julgávamos curta, infinita, dedos que desapareciam numa espécie de voo sobre as nossas cabeças, alcançavam o tecto, regressavam à mão, eu pasmado sem coragem de pedir
- Outra vez..."
Eu hei-de amar uma pedra, António Lobo Antunes
foto:Torkil Gunadson

Wednesday, January 17, 2007

31...

Saturday, January 13, 2007

Love letter

I hold this letter in my hand

A plea, a petition, a kind of prayer

I hope it does as I have planned

Losing her again is more than

I can bear

I kiss the cold , white envelope

I press my lips against her name

Two hundred words. We live in hope

The sky hangs heavy with rain





Love letter Love letter

Go get her Go get he

Love Letter Love Letter

Go tell Go tell her



A wicked wind whips us the hill

a handful of hopeful words

I lover and alwaYS will

The sky is ready to burst

Said something I did not mean to say

Said something I did not mean to say

Said something I did not mean to say

It all came out the wrong way



Love letter Love letter

Go get her Go get her

Love letter Love letter

Go tell her Go tell her



Rain your kisses down upon on me

Rain your kisses down in storms

And for all who`ll come before me

In your slowly fading forms

I´m going out of my mind

Will leave me stading in

The rain with a letter and a prayer

Whispered on the wind



Come back to me

Come back to me

O baby please come back to me



Nick Cave

Thursday, January 11, 2007

Se por um certo momento, incerto, as coisas se chamassem outros nomes que não os seus; todos os valores do mundo certos e errados se permitissem adulterar a eles próprio sem qualquer indicação de moral; o bem e o mal conciliado dentro de nós; a espera em consonância com a impaciência, o oposto de todas as coisas definiveis e indefiniveis surpreenderem-se sem qualquer prenuncio de pensamento profundo para não chegar à encruzilhada de sentir indecisão.
Pensar em sintonia sem massacrar quaisquer fluido ou carne. Não sentir o desespero de quem quer tomar a perfeita e absoluta certeza de agir.
A complexidade dentro de nós, corrói, muitas vezes a percepção pura e instantânea da imagem que nos assola o pensamento. Neste momento, estou envolvida com o prazo da reflexão, qual a sua verdadeira efemeridade ou eternidade ?
Existe a palavra Tempo para encontrar o que queremos ouvir? Ver, sentir? Como dar continuidade a um Presente incógnito que nos esmaga silenciosamente com interrogações daquilo que poderemos ser ou perder no próximo tempo?
No Presente anseia-se um futuro invadido por concretizações de memórias e desejos. Idealiza-se tanto no Presente, sem a consciência de que o acontecimento futuro está a tocar-nos, que quando o malogrado momento chega estamos vazios de energias que foram desbastadas por possuir aquilo que há-de vir. No instante em que nos encontramos, lá, nessa partitura infima do desejo proclamado, estamos cansados de tanto ter idealizado. “ Estás feliz? Não era o que querias?” Sentimos vergonha de dizer que sim, mas que a excitação fogosa existiu na idealização, que a concretização foi uma espera alcançada,e, que o contentamento é moderado porque as expectativas não se ultrapassaram a elas mesmas. E o que é isso de expectativas?
Esperando ansiosamente por comer uma sensação de realização profunda, imaginamos, como será. Muitas vezes existe um monólogo interior de divagação, no entanto, esse monólogo não se desenha só por nós . Não sera também por elementos exteriores?
Ouvimos monólogos, solares, lunares, liquidos, gasosos, depende do estado, de um alguém que quer viver e que deseja que vivamos o mesmo. Os nossos olhos brilham até cegarmos pelas palavras. A expectativa.
Quando caminhamos para o climax de sentir com todos os sentidos aquele monólogo exterior que nos foi dado a beber...
e...
A perfeição não existe nem aquilo que vemos dentro de nós ou aquilo que os outros nos passam como mensagem é verdadeiramente o que imaginámos.
Culpa
Um valor
Intransigente
Sentimo-la com ou sem consciÊncia
Culpa por acharmos que era como tinhamos abraçado no nosso desejo; culpa por que alguém ter beijado tão apaixonadamente o que não é realmente.
Realmente, o que é o quê?
Que direito existe nesta questão?
Talvez o único direito é certificarmo-nos, de que nada é como queriamos que fosse , e ,que , a unica culpa é essa.
Vamos tomar um gole de água benta para nos redimirmos e limparmos esta culpa, voltar as costas ao dia do julgamento e imolarmo-nos com prazer destes enigmas que somos nós para nós mesmos, até ao terceiro dia em que ressuscitarmos e errarmos na perfeição outra vez.
E assim existe o Homem: com todas as condições justas e imberbes, com todo o salivar de clichés que são, muitas vezes a sapiência de querer existir, reflectir sobre todas as coisas que nos escapam, moem, corroem, nos fazem fechar os olhos e tocar todas as coisas sem nome.

Tuesday, January 09, 2007

Goldberg Remix..

Bach e Glenn Gould...








Feira da Ladra 2006