Friday, June 21, 2013


Dos rendilhados de palavras de rés do chão que soam a francês
Dos perfumes ornados a garrafas vazias
 as vozes existirem com insistência nas paredes
E as memorias das palavras que disseste serem tuas e minhas e soarem a longe
Porque estás longe
Os teus medos em comunhão com os meus não estão longe
Cheiram a perto
Entre o mar e o rio
Tu soas-me a mar e desejas partir
Vou soar contigo porque soas a mim, soou a ti
E vamos soar em simplificado, com um gato a entrar no regaço do leito e a história a ser eterna
Nas coisas ditas importantes, nas outras que se dizem nem tanto...
São sempre coisas...
E somos sempre nós,entre nós, dentro de coisas...