Os cabelos negros debruados a branco com cinza a reescrever coisas quase possiveis
Inquietude no corpo
Amor na Alma com o Sol dentro
O Silêncio como resposta
O bolor a desaparecer com orações de corações viciados
E olhar a cidade debaixo, suspensa aos olhos da respiração
Um cruzamento com pedras a trepar as pernas de nódoas negras
e o turpor da voz solene,embriagada pelo encontro imperfeito
A razão no interior com um frasco de mel
E uma casa perto do mar
A poesia no subsolo
E o céu no peito
O corpo com olhos de gato e os dedos eriçados
O nenufar com dentes de leão afoga o espectro
O comboio a caminho de ruínas com solos calados
Adormece sentado com gotas de pouca chuva
As sirenes enrolam xailes brancos entre os lábios e as palavras
E os cabelos negros debruados a branco descruzam uma viagem
E os dentes fintam a pele
Uma casa sem escombros à volta, com dois corpos lá dentro
Tudo se escreve e o céu a escutar uma história com folhas seladas
A manhã adormece sem catástrofes
E o mar visita o lado esquerdo da mão
Saturday, February 14, 2015
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