Saturday, November 08, 2014

Esta é a memória do Presente, o instante
Em que tudo se toca e me apetece tocar alguem, dentro e fora
Não sei qual o limite para fechar os olhos e começar de novo para contornar dedos e lábios, pele fucsia ou transparente...
Em que de repente peles são noivas uma da outra sem palavras
Quase a tocar a verdade para serem mentira uma da outra
Quase tudo para começar de novo no sentido oposto
E mais uma memória ao som do mar para me atormentar segredos vivos
E mais os teus olhos na distância de uma eternidade com tempo contado
E sou eu com semblantes de todas as maneiras com o coração vivo
E és tu  no desconhecido a apagar chagas invisiveis
E és tu que não sei quem és a procurar-me dentro
E sou eu a procurar-me mais do que palavras...
O piano termina...eu também não

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