Sunday, February 27, 2011

White House for solid souls

A manhã silencia-se ao ouvido, despida de palavras.
Os olhos, mornos de baço quente acordam intermitentes.
Um dedo do pé escalda o chão
Um movimento sereno arrepia-se
Dois observadores inquietos viajam entre os passos
Soil and spoiled
Ficam ausentes ao cimo das escadas
Na espera do próximo instante
Os passos apressados tocam palavras com o alcatrão sadio e fresco de uma manhã pouco lavrada
As casas correm em azul e amarelo com o sol a tocar-lhes a boca
O verde frenético invade o rugido do momento apressado
A respiração ruborizada solta-se nas oliveiras permanentes, estanques, inquietas para soltarem os pés das sua raízes e voarem com Icaro
Uma estrada com traços brancos reclama a sua setença
Respiro, sem saber
Corro, sem saber
As vozes de uma Aldeia Branca vão tocando os meus olhos, as minha mãos, os meus pés insolentes
Esta corrida que viaja por vozes masculinas, enrugadas, encostadas a um "Stop"
A paragem da "carreira" também se afirma com multidão
Respiro
Entro na "loja" da minha essência e reclamo um olhar daquela que me sente para sempre "eu"
Amo-a sempre, sempre e as palavras não existem...
A porta abre-se
Ao cimo das escadas estão á minha espera
os "ausentes" que me acordaram para respirar...
Soil and spoiled in "blank" i am...

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